O drama da família de Lucas Caetano, de 13 anos, que morreu no dia 12 de março em Marataízes, no Litoral Sul, ainda não acabou. Depois de o adolescente ter se afogado e desaparecido por 16 dias, familiares ainda não sabem quando será o sepultamento, já que o corpo está no Serviço Médico Legal aguardado laudo do exame de DNA.
A mãe de Lucas, Alcione Caetano, conta que, desde o afogamento do filho, sua vida não tem paz. “É uma dor sem tamanho. Não desejo isso para ninguém. É muito triste e angustiante! Vai chegar o Dia das Mães, mas o que vou comemorar?”, desabafa Alcione.
O menino morreu afogado entre a Praia da Areia Preta e a Praia da Cruz. Ele estava em uma excursão, com a avó e as duas irmãs. Equipes do Corpo de Bombeiros realizaram buscas e partes do corpo foram encontradas dias depois entre pedras, na água. A família acompanhou o trabalho e identificou o jovem pelas roupas.
O corpo foi levado para o SML de Cachoeiro e amostras foram enviadas para o Serviço de Verificação de Óbito, em Vitória.
Apesar de passar por toda a angústia, Alcione Caetano, que mora com a família em Cachoeiro de Itapemirim, espera a liberação do SML para liberar o filho e, enfim, realizar o sepultamento. “Eu achava que exame de DNA era rápido, mas é uma angústia”.
“Eu preciso sepultá-lo para ter paz e sossego. Preciso disso para eu e ele podermos descansar porque parece que isso não termina”, conclui a mãe.
A Polícia Civil informou que as amostras do material para fazer o DNA foram colhidas e que o exame ainda não ficou pronto. Não foi informado o prazo para que, finalmente, o resultado saia.