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quinta-feira, março 28, 2024
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Presidente da Câmara de Anchieta rebate acusações

Por Luciana Máximo
O presidente da Câmara de Anchieta, Tássio Brunoro – MDB está sendo vítima de diversas acusações por ter realizado pagamentos a uma empresa cujos proprietários possuem parentesco com ele e também pagamento em um curso de oratória. Essas acusações estão sendo veiculadas em perfis de redes sociais, repercutida na mídia estadual, neste domingo, 13, dia das mães.

A Reportagem entrou em contato com Tássio Brunoro pedindo esclarecimento dos fatos. Segundo Brunoro, a empresa mencionada fornece produtos e serviços à Câmara Municipal desde 2008, ou seja, há 10 anos, já participava de licitações. Período esse que ele nem sequer cogitava ingressar na vida pública. De acordo com Tássio, os pagamentos citados nas publicações são decorrentes de processo licitatório, em que várias empresas participaram, tendo a empresa citada oferecido menor preço e, portanto, saindo vitoriosa em alguns lotes.

Para melhor compreender, em licitações, vence a melhor oferta, isto é, a mais vantajosa à administração.

Sobre a legalidade da participação da referida empresa no processo licitatório, Tássio frisou que além da avaliação da Comissão permanente de Licitação, há parecer jurídico nos autos, garantindo que o vínculo de parentesco, por si só, não pode impedir a participação de pessoa física ou jurídica em um certame licitatório, especialmente no caso, já que a referida empresa já participou de diversos outros certames, sendo vencedora em vários deles nos últimos anos.

De posse do conteúdo veiculado nas redes sociais e repercutido na mídia estadual, Tássio entrou na justiça com uma queixa crime contra os autores. “As acusações feitas são graves, com base em uma interpretaçãoanalógica feita pelo autor da suposta denúncia. Nossa administração tem sido pautada na promoção da participação popular, da eficiência e da transparência, tanto o é que todas as informações estão disponíveis no Portal de Transparência, à disposição de todos os cidadãos anchietenses. Valorizo a participação popular, porém, penso que deve ser feita com responsabilidade. A forma como foi exposta, parece-me querer imputar uma condenação antecipada à minha pessoa. Todos os atos de nossa gestão estão pautados na legislação em vigor. É de meu
interesse os esclarecimentos destes fatos”, ressaltou Tássio.

A redação buscou nos portais do Ministério Público Estadual- MPES e do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo – TCES e não encontrou nenhum registro de denúncia contra Tássio.

Em relação ao pagamento do curso de Oratória, o presidente da Casa de Leis informou que aguardará manifestação do Tribunal de Contas. Ressaltou ainda que a sua gestão é a que menos gastou com a inscrição de vereadores e servidores em cursos nos últimos anos. Vale lembrar que a Câmara de Anchieta possui histórico conturbado quando o assunto é curso, diárias, a propósito, vários vereadores ainda respondem por vários cursos e diárias.

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