Pitadas de história, antropologia e muita arte estão presentes na nova exposição coletiva da Casa Porto de Artes Plásticas. A partir de amanhã (14), às 19h, o museu vai receber a exposição “Habitar o Contraespaço”, que segue até o dia 19 de dezembro.
A mostra busca vislumbrar o corpo como potência, a partir do viés de um deslocamento de eixo em relação ao que se entende por corporeidade na atualidade. Dessa forma, foram abordadas nos trabalhos expostos tradições familiares, desejos, afetos e traumas. Foi no corpo a corpo de suas vivências que os artistas buscaram compreender os possíveis lugares e papéis de identidades.
A exposição é trabalho de oito artistas iniciantes que buscam discutir com a sociedade sobre as relações dos corpos em contato com o meio social, enfatizando e afirmando o discurso político de existir retratados por meio de vídeo-performances, instalações, desenho, fotografia e escultura. É uma apresentação presencial e livre para todos os públicos.
Um dos artistas, Filipe Souza, fala da importância da divulgação das artes produzidas e do reconhecimento dessas obras. “Existe uma enorme produção artística dentro e fora das universidades que não se tornam voz aos ouvidos do público externo. Habitar o Contraespaço fala justamente dessa ruptura dos muros de contenção que margeiam nossas vozes, nossos corpos e invisibilizam os discursos políticos que se fazem presentes em nossas produções artísticas. É ferindo os muros que conseguimos vazão a outros rumos de reexistência”, diz ele.
Casa Porto recebe exposição Habitar o Contraespaço a partir desta sexta (14)
