Em mais de 50 cidades de todas as regiões do Brasil, centrais sindicais, movimentos sociais, estudantes e apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveram manifestações ontem (06 de Abril) contra a ordem de prisão dele, decretada pelo juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, Moro deu a Lula o prazo até as 17h de sexta-feira para o político se entregar voluntariamente.
Já pela manhã, mais de 50 rodovias foram fechadas em atos promovidos principalmente pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Nas capitais, a Frente Brasil Popular (que reúne entidades como a CUT, o MST e a UNE e o PT) e a Frente Povo sem Medo (formada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e por diversas outras organizações) promoveram vigílias, atos e indertições de vias urbanas.
Nas manifestações, os ativistas criticaram a condenação de Lula, questionaram o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso na 1ª instância e pelo pedido de prisão do ex-presidente e os outros membros de cortes onde o processo foi analisado, como o Supremo Tribunal Federal. A casa da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, em Belo Horizonte, foi pichada e recebeu bombas de tintas.
Vitória
Na capital capixaba manifestantes contra a ordem de prisão de Lula feziram uma passeata pelas ruas de Vitória. O grupo, que contava com cerca de 300 pessoas, saiu da Universidade Federal do Espírito Santo e foi até a Praça do Cauê.
Sindicato dos Metalúrgicos

O maior ato ocorre na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, para onde Lula se dirigiu após a ordem de prisão e onde passou o dia, em negociação com a Polícia Federal sobre sua apresentação. Durante a vigília apoiadores e aliados políticos se alternaram no palanque, enquanto esperavam um pronunciamento do ex-presidente, que não aconteceu
Fonte: Agência Brasil