Desenvolver e estimular o prazer pela leitura e pela escrita, além de consolidar o hábito de ler todos os dias com as turmas do 1º ao 5º ano tem sido uma das prioridades da equipe pedagógica da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Suzete Cuendet, que fica em Maruípe. Por isso, além de muita produção textual, os professores têm estimulado a leitura, com idas à biblioteca e à sala de informática.
Por isso, pensando em envolvê-los ainda mais nesse contexto, a escola convidou a professora, escritora e artista plástica Andréa Espíndula, autora de livros como “Colorindo Meu Espírito Santo”, “Capixabinha” e “Ler é Massa”, para bater um papo com os estudantes e ainda realizar momentos de contação de história e oficinas.
A presença da autora foi ainda mais especial para a turma do 3º ano. Eles vinham trabalhando com o tema do folclore local e um dos livros utilizados em sala de aula foi o exemplar “Lendas Capixabas”, escrito por ela.
Para o estudante Davi Costa, conhecer a autora foi uma oportunidade única. “Eu gostei muito. Eu achei que não ia acontecer isso. Foi um momento inesperado, até pedi para dar um abraço nela. Foi muito legal a escola ter tido essa iniciativa de convidar ela para a conhecermos”, disse.
Da mesma turma, a estudante Thayná Aprigio apreciou conhecer os detalhes das histórias criadas pela autora. “Eu gostei muito. Foi muito legal! E lá eu ainda aprendi muitas coisas: que não podemos jogar lixo na rua nem no mar e as histórias que ela fez são muito legais. O que ela faz parece com nosso projeto Reconto de escrever historias”, contou.
Diversão e aprendizado
Para as turmas do 1º, 2º e 3º ano, a autora fez uma contação de história de um de seus livros, intitulado “Natuleza”, que trata de questões ambientais de forma divertida e lúdica para envolver os estudantes dos primeiros anos das séries iniciais. Já para as turmas do 4º e 5º ano, a autora ministrou uma oficina de desenho.
À frente do trabalho de estimulo à leitura e escrita desenvolvido com as séries iniciais, a pedagoga Terezinha Lúcia falou sobre as estratégias que tem sido utilizadas pela equipe pedagógica.
“Para ser um bom escritor é preciso ser um bom leitor. Temos trabalhado muito com a leitura e produção de texto, utilizando a biblioteca, a sala de informática, dentre outras estratégias. Os estudantes ficaram muito empolgados com a visita da escritora e escreveram cartas para ela, falando sobre o livro que trabalharam, os temas de seus livros e agradecendo a vinda dela à nossa escola”, disse.
Oficina e contação de história com escritora capixaba encanta estudantes
