Várias servidoras – e pelo menos um servidor – da Secretaria Municipal da Mulher, Habitação e Assistência Social (Semhas), estão na feira livre da Rua Mineira, na manhã deste sábado, 21, fazendo panfletagem contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
A panfletagem faz parte das ações desenvolvidas ao longo da semana para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, que acontece sempre no dia 18 de maio, data instituída em memória de um triste epsiódio ocorrido na capital capixaba, em 1973, quando uma criança – Aracely de Paula – de 8 anos, foi raptada, estuprada e morta (saiba mais abaixo).
Na última quarta-feira, 18, a Semhas também promoveu uma palestra com a psicóloga Ana Paula, no Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), para famílias em situação de vulnerabilidade social.
A violação de direitos das crianças e adolescentes podem ser denunciadas no Conselho Tutelar, pelo telefone Dsique 100 e no Creas.
História da data
O dia 18 de maio é reconhecido no Brasil como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Infelizmente essa data está relacionada a um cruel episódio da história do Espírito Santo. A data foi instituída em memória de Araceli Cabrera Crespo, que aos oito anos de idade foi raptada, drogada estuprada e morta em 1973, na capital do Estado, em um caso que ganhou repercussão nacional.
A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes é uma forma de violação de direitos humanos e envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade, dentre eles as relações de gênero, de raça/etnia, de orientação sexual, classe social, de geração e condições econômicas.
Nessa violação, são estabelecidas diversas relações de poder, nas quais tanto pessoas quanto redes utilizam crianças e adolescentes para satisfazerem seus desejos e fantasias sexuais ou obterem vantagens financeiras e lucros. Infelizmente, a violência sexual contra meninos e meninas não se dá só no contexto de exploração sexual, mas também ocorre por meio do abuso sexual intrafamiliar ou interpessoal.
Dessa forma, é dever do Poder Público em suas várias instâncias criar medidas de proteção e de conscientização a respeito dos efeitos danosos do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes.
Nesse sentido, são as ações de enfrentamento que podem gerar sensibilização e mobilização social para combater essas formas de violência.
Fonte: Prefeitura Municipal de Barra de São Francisco.
Servidoras da Semhas fazem planfletagem contra a Exploração Sexual Infantil na feira