Por Fabiano Peixoto
Marataízes, 19/06 – Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores desta terça-feira (18), o vereador Erimar Lesqueves não poupou críticas à tentativa de aprovação acelerada dos Projetos de Lei que tratam do Plano de Cargos, Carreira e Vencimento dos Servidores Públicos municipais. Em um discurso contundente, Lesqueves destacou o curto prazo de apenas 14 dias para análise e votação como um claro ato de covardia.
“O que fizeram foi uma tremenda covardia com os servidores municipais e com os vereadores desta Casa. A pressa em aprovar algo tão crucial sem uma análise profunda é irresponsável e prejudicial”, afirmou Lesqueves, enfatizando a complexidade e as potenciais consequências das propostas para o funcionalismo público.
O vereador argumentou que a falta de estudos detalhados sobre o impacto financeiro das medidas propostas para os próximos anos é inaceitável. Ele ressaltou que as decisões tomadas de forma apressada poderiam resultar em perdas significativas para diversas categorias de servidores municipais.
“Não podemos permitir que interesses eleitorais coloquem em risco o futuro e os direitos dos trabalhadores do nosso município. É preciso responsabilidade e transparência em cada passo que damos aqui”, concluiu Lesqueves, sendo amplamente aplaudido pelos presentes e recebendo apoio nas redes sociais.
Lesqueves destacou ainda que uma vez aprovado, quem irá pagar as contas será o próximo gestor e questionou a índole da atual administração pública diante do previsto. Ele sugeriu que, ao invés de um prazo tão curto como 14 dias, seria mais adequado realizar uma análise clara e detalhada, considerando a aprovação após as eleições de outubro.
“Vamos corrigir todos os projetos da categoria que tem que ser corrigido, vamos fazer o que tem que ser feito e vamos analisar. Se jogar essa batata quente na nossa mão, nós vamos resolver. Nós temos seis meses, nós não 14 dias, nós temos aí o tempo para resolver e vamos resolver o problema. Se vier para jogar uma batata quente na nossa mão, eu estou aqui e vamos resolver. Estou aqui com a solução e vamos resolver e vamos botar o servidor no lugar que ele tem que estar”, disparou Erimar.
A discussão sobre os projetos continuará sendo debatida na Câmara de Vereadores, com a expectativa de um debate mais aprofundado e participativo antes de qualquer decisão final.