Vitória, capital do artesanato e pontos turísticos que atraem diversos visitantes, também é espaço para novas oportunidades e negócios. Gabriela da Silva Maioli, dona de uma loja de roupas, começou seu empreendimento do zero, em meio à pandemia da Covid-19. Durante o lockdown de 2020, Gabriela tinha um pedaço de tecido, tempo livre e um sonho.
Formada em Arquitetura e Urbanismo, a capixaba estava afastada de seus estudos e trabalho, então teve uma ideia: usar o tecido e fazer algo que gostava, um cropped.
Logo nos primeiros dias, teve um retorno muito positivo em suas redes sociais e decidiu investir na loja. As peças eram feitas pela arquiteta, junto à sua mãe. Em apenas 3 meses, Gabriela já havia juntado o suficiente para abrir um espaço físico para suas peças e, somente em um ano, já havia alcançado 10 mil seguidores.
A cada dia, a marca cresce mais. Com três meses no ramo, a empreendedora já recebia pedidos de suas roupas por todo o Brasil. Em 2022, Maioli deu um passo a mais e se inscreveu no prêmio Sebrae , “Mulher de Negócios”, e ganhou o primeiro lugar!
Para atrair ainda mais clientes, as redes sociais continuam sendo o maior apoio da vendedora. Em suas plataformas, são mostrados momentos de seu cotidiano pela capital, além do processo de confecção das roupas, que ainda são feitas a mão. As peças autorais cativam seu público pela originalidade e glamour. A empreendedora preza por manter a identidade visual da loja e levar sua marca cada vez mais longe.
Portas abertas
A capital também abriu suas portas para Márcia de Paula Coitim, que chegou de São Paulo em 2019 com sua família. A lojista é referência em seu bairro, Jardim Camburi, em assistência técnica e venda de acessórios para celular.
Márcia relata que veio para Vitória buscando novas oportunidades e uma forma de equilibrar seu tempo entre família e trabalho. Mãe de três filhos, ela preza por sempre trazer o melhor para seus clientes e familiares. “Aqui eu consigo estar junto e conciliar meu tempo de lazer, família e focar no trabalho. Estou perto da praia e dos lugares que gostamos de ir, o retorno financeiro é muito bom, além de termos segurança”, relata. Além disso, o negócio é todo feito em família, no qual os filhos e marido de Márcia participam.
“Tínhamos outras lojas em São Paulo, mas fomos adoecendo devido ao volume de trabalho. Viemos para Vitória para dar uma pausa nessa vida corrida e começar do zero, trabalhando e passando tempo com nossos filhos”, completa a empreendedora.
Quanto ao nome da loja, foi herdado de uma amiga da família, Nicoli. “Mantivemos o nome em homenagem à ela e por já ser uma marca conceituada no bairro”, explica.
Vitória 472 anos: empreendedoras representam a capital em nível nacional